sexta-feira, 30 de novembro de 2012

 

Filho de Joelmir Beting lê carta em homenagem ao pai




Joelmir Beting morreu à 0h55 desta quinta-feira (29), menos de uma semana após sofrer um AVC Foto: Fabrício Maruxo / Futura PressJoelmir Beting morreu à 0h55 desta quinta-feira (29), menos de uma semana após sofrer um AVC Foto: Fabrício Maruxo / Futura Press



Na madrugada desta quinta-feira (29), Mauro Beting, filho de Joelmir Beting, leu uma carta emocionada ao vivo, pela Rádio Bandeirantes, pouco depois de saber da morte de seu pai. As informações são do site da Band.
Joelmir Beting - apresentador e mediador do dominical Canal Livre e comentarista do Jornal da Band - estava internado desde o dia 22 de outubro no Hospital Israelita Albert Einstein, devido a uma doença autoimune que tinha nos rins. Ele sofreu um AVE (Acidente Vascular Encefálico) no domingo (25) e seu estado de saúde era considerado irreversível pelos médicos. O corpo de Beting será velado a partir das 8h desta quinta-feira, no Cemitério do Morumbi. Às 14h, o familiares se encaminharão para o Cemitério e Crematório Horto da Paz, onde o corpo do jornalista será cremado às 16h.

Confira a íntegra da carta de Mauro Beting:

"Nunca falei com meu pai a respeito depois que o Palmeiras foi rebaixado. Sei que ele soube. Ou imaginou. Só sei que no primeiro domingo depois da queda para a Segunda pela segunda vez, seu Joelmir teve um derrame antes de ver a primeira partida depois do rebaixamento. Ele passou pela tomografia logo pela manhã. Em minutos o médico (corintianíssimo) disse que outro gigante não conseguiria se reerguer mais.
No dia do retorno à segundona dos infernos meu pai começou a ir para o céu. As chances de recuperação de uma doença autoimune já não eram boas. Ficaram quase impossíveis com o que sangrou o cérebro privilegiado. Irrigado e arejado como poucos dos muitos que o conhecem e o reconhecem. Amado e querido pelos não poucos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Meu pai.
O melhor pai que um jornalista pode ser. O melhor jornalista que um filho pode ter como pai.
Preciso dizer algo mais para o melhor Babbo do mundo que virou o melhor Nonno do Universo?
Preciso. Mas não sei. Normalmente ele sabia tudo. Quando não sabia, inventava com a mesma categoria com que falava sobre o que sabia. Todo pai é assim para o filho. Mas um filho de jornalista que também é jornalista fica ainda mais órfão. Nunca vi meu pai como um super-herói. Apenas como um humano super. Só que jamais imaginei que ele pudesse ficar doente e fraco de carne. Nunca admiti que nós pudéssemos perder quem só nos fez ganhar.
Por isso sempre acreditei no meu pai e no time dele. O nosso.
Ele me ensinou tantas coisas que eu não sei. Uma que ficou é que nem todas as palavras precisam ser ditas. Devem ser apenas pensadas. Quem fala o que pensa não pensa no que fala. Quem sente o que fala nem precisa dizer.
Mas hoje eu preciso agradecer pelos meus 46 anos. Pelos 49 de amor da minha mãe. Pelos 75 dele.
Mais que tudo, pelo carinho das pessoas que o conhecem – logo gostam dele. Especialmente pelas pessoas que não o conhecem – e algumas choraram como se fosse um velho amigo.
Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas.
Desculpem, mas não vou chorar. Choro por tudo. Por isso choro sempre pela família, Palmeiras, amores, dores, cores, canções.
Mas não vou chorar por algo mais que tudo que existe no meu mundo que são meus pais. Meus pais (que também deveriam se chamar minhas mães) sempre foram presentes. Um regalo divino. Meu pai nunca me faltou mesmo ausente de tanto que trabalhou. Ele nunca me falta por que teve a mulher maravilhosa que é dona Lucila. Segundo seu Joelmir, a segunda maior coisa da vida dele. Que a primeira sempre foi o amor que ele sentiu por ela desde 1960. Quando se conheceram na rádio 9 de julho. Onde fizeram família. Meu irmão e eu. Filhos do rádio.
Filhos de um jornalista econômico pioneiro e respeitado, de um âncora de TV reconhecido e inovador, de um mestre de comunicação brilhante e trabalhador.
Meu pai.
Eu sempre soube que jamais seria no ofício algo nem perto do que ele foi. Por que raros foram tão bons na área dele. Raríssimos foram tão bons pais como ele. Rarésimos foram tão bons maridos. Rarissíssimos foram tão boas pessoas. E não existe outra palavra inventada para falar quão raro e caro palmeirense ele foi.
(Mas sempre é bom lembrar que palmeirenses não se comparam. Não são mais. Não são menos. São Palmeiras. Basta).
Como ele um dia disse no anúncio da nova arena, em 2007, como esteve escrito no vestiário do Palmeiras no Palestra, de 2008 até a reforma: “Explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense… É simplesmente impossível!”.
A ausência dele não tem nome. Mas a presença dele ilumina de um modo que eu jamais vou saber descrever. Como jamais saberei escrever o que ele é. Como todo pai de toda pessoa. Mais ainda quando é um pai que sabia em 40 segundos descrever o que era o Brasil. E quase sempre conseguia. Não vou ficar mais 40 frases tentando descrever o que pude sentir por 46 anos.
Explicar quem é Joelmir Beting é desnecessário. Explicar o que é meu pai não estar mais neste mundo é impossível.
Nonno, obrigado por amar a Nonna. Nonna, obrigado por amar o Nonno.
Os filhos desse amor jamais serão órfãos.
Como oficialmente eu soube agora, 1h15 desta quinta-feira, 29 de novembro. 32 anos e uma semana depois da morte de meu Nonno, pai da minha guerreira Lucila.
Joelmir José Beting foi encontrar o Pai da Bola Waldemar Fiume nesta quinta-feira, 0h55".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Morre o jornalista Joelmir Beting


Morre Joelmir Beting (© Divulgação)
O jornalista Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) aos 75 anos em São Paulo. Ele estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular encefálico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.
Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo. Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela equipe médica do Albert Einstein.
A notícia da morte foi confirmada no começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu.
O corpo será velado na manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de São Paulo.
Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting, e o publicitário Gianfranco.
Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai. Num trecho dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande pessoa. Como você fez as duas coisas".
Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na "Rádio Jovem Pan" e nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.
No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo". Em 1991, ele se transferiu para o Estado, onde permaneceu até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes.
Veja imagens da carreira do jornalista:

Beting sofreu um acidente vascular encefálico e morreu em São Paulo (© Arquivo Agência Estado)
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O jornalista Joelmir Beting em imagem de julho de 1987. Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, Beting trabalhava na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre

domingo, 25 de novembro de 2012

Lupi e Manoel Dias prestigiam 1º Congresso Nacional do Mapi

A abertura com 1º Congresso Nacional do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT (Mapi) nesta sexta-feira (23/11) no auditório da sede nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, foi prestigiada não só pela presença de dezenas de militantes do Mapi procedentes de todo o país como também pela participação na mesa diretora dos trabalhos do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e do Secretário-Geral do partido, Manoel Dias, além da presidente nacional do Mapi, Maria José Latgé.
A solenidade contou ainda com a presença e as falas do filho do presidente João Goulart, João Vicente Goulart, do Mapi-DF, do jornalista e escritor José Augusto Ribeiro; do fundador do PDT Trajano Ribeiro; do ex-líder do Governo Goulart no Congresso Nacional, Ney Ortiz Borges; do presidente do Mapi-BA, Alderico Alves Sena; da líder do Mapi-RS, Dejanira Chagas Bernardo; do presidente do Mapi-MA, ex-deputado Julião Amin; e do sindicalista José Aldomiro Souza, de Santa Catarina,
Ao saudar os convencionais presentes, Lupi destacou em sua fala que “vocês estão na melhor idade porque estão mais experientes, mais calejados, mais machucados pela vida. Portanto mais preparados e, por isto, o que fazem aqui é altamente louvável”.
Lupi acrescentou:
-- Quero ressaltar o trabalho que cada companheiro desenvolve neste movimento, que chamo de organização da esperança porque nada mais pode gerar esperança para um país do que aqueles que, durante toda a vida, lutaram juntos. Vocês são o Brasil e se hoje o Brasil é esta nação pujante ele deve a cada um de vocês – aposentados, pensionistas e idosos – que são os lutadores anônimos e injustiçados da sociedade brasileira.
Recém-chegado de uma viagem à China, na companhia de outros dirigentes do PDT – único partido a participar oficialmente do recém-realizado Congresso Nacional do PC chinês que elegeu o novo presidente daquela nação – Lupi fez uma comparação entre os idosos de lá, e os do Brasil: “Na China, os idosos e aposentados são considerados sábios, a principal referência no avanço da sociedade. Os idosos, lá, não são esquecidos – pelo contrário, são reverenciados, são ouvidos, são os grandes palestrantes, os principais parlamentares, as grandes referências”.
Manoel Dias também saudou aos presentes e a todos os convencionais, desejando a todos sucesso na empreitada. Já Maria José Latgé, a presidente do Mapi, em seu discurso de abertura, falou da importância do MAPI estar realizando o seu primeiro congresso nacional, saudou aos convencionais presentes, falou da importância da luta em defesa dos aposentados contra os baixos salários percebidos, da luta contra o fator previdenciário e da importância do PDT estar na linha de frente da defesa dos aposentados e idosos brasileiros.
Depois da sessão de abertura, houve um almoço de confraternização da sede da Fundação e, à tarde, na reabertura dos trabalhos, foram apresentadas propostas sobre os temas saúde do idoso, previdência, políticas públicas para o setor, direito ao trabalho do idoso e questões partidárias.
Também houve a votação da nova Executiva Nacional do Mapi, em convenção, em chapa única, que ficou assim constituída: Presidente – Maria José Latgé Kwamme (RJ); Vice-Presidente – Alderico Alves Sena (BA); Secretária Geral – Olga Amélia Soares Telles (RJ); Secretária-Adjunta – Dejanira Chagas Bernardo (RS); Tesoureiro – Luís da Silva Oliveira (Niterói); Tesoureiro-Adjunto – Vicente Ripoll Machado (DF); Secretária Jurídica – Mara Hoffans; Secretária-Adjunta – Anádia Maria Fonseca (BA); Comunicação – Sergio Caldieri, Adjunto - Leite Filho (DF); e Vogal – Ivaldo Paixão.
Ainda à tarde, além da nova Executiva, foram eleitos os integrantes do Conselho de Ética; Conselho Fiscal, Conselho Cultural e Conselho Político do Mapi Nacional, além dos respectivos suplentes.
O 1º Congresso Nacional do Mapi prossegue neste sábado, dia 24/11, até às 14 horas, quando deverá se realizar a plenária final do encontro para discussão dos cinco temas e das propostas além da elaboração da carta final do encontro.

Assista ao discurso de Ney Ortiz Borges no Congresso do Mapi

domingo, 18 de novembro de 2012

A coluna Panorama Político (18) do jornal O Globo (Ilimar Franco)

18.11.20121h0

No pelourinho
          O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), vai pedir o indiciamento do governador Marconi Perillo (PSDB-GO); do prefeito de Palmas, Raul Filho (ex-PT); e, do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), por envolvimento nas atividades criminosas do contraventor Carlos Cachoeira. O relatório será lido na terça-feira e alguns membros da CPI já tiveram acesso às suas conclusões.
A polêmica: Roberto Gurgel
Mesmo pressionado por setores do PT, Odair Cunha não vai incluir no relatório um pedido de investigação sobre o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. Pesa sobre este o fato de não ter denunciado o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM), ao receber a Operação Vegas. Integrantes da CPI, ouvidos pelo relator, disseram que derrubariam proposta com este fim. Avaliam que Gurgel agiu para que a Polícia Federal delimitasse o tamanho da infiltração em seus quadros da organização de Cachoeira. Cunha, que não quer ser acusado de fazer um relatório partidário, também não pretende servir de instrumento de retaliação por causa do Mensalão.
“Pela primeira vez, na história das CPIs, todos os sigilos bancários quebrados, e não só o dos indiciados, serão encaminhados para o Ministério Público”
Miro Teixeira
Deputado federal (PDT-RJ) e integrante da CPI do Cachoeira

Sala de redação
A bancada aliada na CPI do Cachoeira rechaçou qualquer proposta, como o indiciamento do diretor de Veja em Brasília, Policarpo Junior, que sugerisse limitar a liberdade de imprensa. Por isso, a despeito do desejo de muitos petistas, Odair Cunha (na foto), não o fará. Mas seu relatório dedicará farto espaço ao debate do trabalho do jornalismo investigativo.
É cada um por si
O PT não vai liderar campanha para arrecadar fundos para que os condenados no mensalão paguem as multas. A cúpula petista avalia que as multas criaram a possibilidade de solidariedade que não existiria se a pena fosse apenas de prisão.
Em busca do prestígio perdido
Candidato a presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), pretende criar um Conselho de Notáveis, para que a Casa volte a ser um centro de debates relevantes. A Câmara perdeu esta condição desde que ACM presidiu o Senado.
Concessionários x empresários
 O anúncio do programa de concessão dos portos travou por uma disputa entre concessionários e empresários. Estes querem que portos privados não operem sob a condição de embarcar 51% de carga própria, como é hoje. Os concessionários são contra porque vão perder dinheiro. Na versão mais atual, o governo vai renovar os contratos de 68 portos pelo tempo de origem da concessão.
Colocar a reforma política na rua
Os defensores da reforma política não acreditam mais que o Congresso a faça. Por isso, pretendem iniciar, em 2013, uma campanha de assinaturas na sociedade, a exemplo da mobilização que levou a aprovação da Lei da Ficha Limpa.
O poste do Aécio
Corre entre os petistas mineiros que o senador Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente, elege até um poste para suceder Antonio Anastasia (MG). Explicam: “Aécio encarna a utopia de que Minas voltará ao centro do poder”.
A CPI DO CACHOEIRA está verificando 1.300 pessoas físicas e jurídicas que receberam dinheiro do esquema Delta/Cachoeira em período eleitoral.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A coluna Panorama Político (16) do jornal O Globo (Ilimar Franco)

16.11.20128h00m


Virar o jogo
Emissários do Planalto estão procurando empresários do setor industrial para que eles entrem publicamente no debate sobre a renovação das concessões de energia elétrica. O governo Dilma está preocupado com a força do lobby das concessionárias no Congresso. A constatação é que os parlamentares só tem ouvidos para as concessionárias e que outros setores da economia não se manifestam.
Renovação no colégio de líderes
Está em curso na Câmara um amplo processo de renovação na escolha dos líderes dos partidos para o ano que vem. O PT, que tem a maior bancada, será dirigido por José Guimarães (CE). O cargo no PMDB está sendo disputado por quem nunca ocupou a linha de frente: Marcelo Castro (PI), Danilo Fortes (CE) e Osmar Terra (RS). NO PSDB a disputa está entre Carlos Sampaio (SP) e Domingos Sávio (MG). Em outros partidos esta renovação foi feita, sendo estreantes os líderes do PSD, Guilherme Campos (SP); do PP, Arthur Lira (AL); do PSB, Ribamar Alves (MA); e, do PDT, André Figueiredo (CE). Só o DEM ainda pode optar pelo comando de um veterano.
“O STF declarou o FPE e o FPM inconstitucionais em 2010. É um caso de negligência real do conjunto do Senado e de todos os governadores”
Ricardo Ferraço
Senador (PMDB-ES), sobre o Senado não definir os novos FPE e FPM

O Brasil lá fora
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ontem, no encontro com o vice Michel Temer, comentou que “O Brasil é um parceiro estratégico para a Alemanha, porque 90% do crescimento mundial ocorre fora da Alemanha. Merkel antecipou a Temer que vai oferecer 10 bolsas de estudos, de sua cota, para estudantes universitários brasileiros.
O PSDB vai de Henrique Alves
A exemplo dos tucanos do Senado, os da Câmara optaram por seguir a regra da proporcionalidade e vão votar no líder do PMDB, Henrique Alves (RN) para a presidênica da Casa. Avaliam que Julio Delgado (PSB-MG) “não fez espuma”.
O cordão... cada vez aumenta mais
Na noite de terça-feira, quando foi aprovado o adicional de 30% do salário para os vigilantes, o deputado Silvio Costa (PTB-PE) o batizou de “Lei Fernando Maia”. Trata-se do pai do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que era vigilante.
Pochmann na Perseu Abramo
A escolha ainda será submetida ao Diretório Nacional do PT, na reunião de dezembro, mas já está tudo certo: o economista Márcio Pochmann, que perdeu a eleição para a prefeitura de Campinas (SP), vai assumir a presidência da Fundação Perseu Abramo. Ele aceitou convite feito pelo presidente do partido, Rui Falcão. Seu nome tem a benção do ex-presidente Lula.
Preparando a munição
O governo Dilma está fazendo um minucioso levantamento sobre os investimentos do governo federal na área de segurança pública em São Paulo. A pesquisa abrange os governos dos presidentes Fernando Henique, Lula e Dilma.
Fim de papo
A cúpula do PT, que divulgou nota de apoio aos petistas condenados pelo STF, considera o julgamento do Mensalão assunto encerrado. Um dirigente explicou: “Não vamos ficar carregando esta cruz!” A ordem é olhar para o futuro.
Eleito prefeito de Nova Iguaçu, o deputado Nelson Bornier aprovou na CCJ, lei que dá a cidade o título de "Capital Nacional dos Cosméticos".

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A coluna Panorama Político (14) do jornal O Globo (Ilimar Franco)

14.11.20128h00
O dilema do PT
Inconformismo no PT com o discurso sobre o julgamento do mensalão. Um grupo minoritário diz que defender os condenados e criticar o STF atende apenas à militância. E quer que o partido adote nova versão, que reconheça erros, destinado à sociedade. O PT vive uma contradição: sai em defesa dos seus, mas silencia diante das condenações de Marcos Valério, Kátia Rabello e de aliados.
A maioria prefere a politização
O diretório nacional do PT vai se reunir em Brasília, nos dias 4 e 5 de dezembro, para um desagravo na presença de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Será divulgado um documento crítico ao STF e à imprensa, por terem transformado, o que consideram um “erro eleitoral” em um escândalo de corrupção sem precedentes na história do país. A maioria petista considera que as condenações e as penas são injustas e motivadas apenas por disputa política. Estão sendo convocados os 80 integrantes do diretório, mas não está confirmada a presença do ex-presidente Lula. Quanto à presidente Dilma, os petistas dizem que sua atribuição é governar.
“O marco no combate à corrupção só se completa quando o STF julgar a AP 536, o mensalão tucano; a AP 707, o mensalão do DEM; e, o escândalo Cachoeira/Delta”
Chico Alencar
Deputado federal (PSOL-RJ)


Muito apetite
No almoço do presidente do PSD, Gilberto Kassab, com a bancada da Câmara, houve divergência sobre o ingresso no governo. Uns querem ficar de fora. Outros têm pressa em entrar. Estes querem Kassab ministro. Mas se não for ele, querem que o escolhido seja da bancada, não aceitam nomes de fora como Paulo Safady Simão ou Afif Domingos.
Não pode ser uma nova lei Kandir
Os governadores resolveram aceitar proposta do ministro Guido Mantega (Fazenda), de criar um Fundo para compensar as perdas dos Estados com a unificação do ICMS em 4%. Mas desde que a distribuição deste Fundo seja obrigatória.
Os governos devem estimular a economia
Na viagem que fará à Espanha, na segunda-feira, a presidente Dilma fará discursos defendendo o ativismo governamental para combater a crise econômica, rejeitando a política de aperto fiscal.
O Senado quer mais um ano
Depois de dois anos de gazeta, os líderes dos partidos no Senado vão pedir hoje ao presidente do STF, Ayres Britto, mais um ano de prazo para elaborar a nova lei de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). A prorrogação tem a simpatia do governo Dilma. Se ela não for concedida, Estados e Municípios ficarão sem esta receita em 2012.
O Supremo quer aumento salarial
Se ganharem mais prazo, do presidente do STF, Ayres Britto, para regulamentar o FPE e o FPM, os senadores vão sinalizar com um reajuste para o Judiciário em 2013. O relator da Comissão de Orçamento, Romero Jucá (PMDB-RR), vai estar lá.
Falta de consenso
Os líderes na Câmara não estão otimistas com a votação de quatro temas da reforma política, marcada para terça-feira pelo presidente Marco Maia (PT-RS). Dizem que o único item que pode ser aprovado é o da coincidência das eleições.
O ministro Aloisio Mercadante , pede para registrar que não tratou de sua candidatura ao governo de São Paulo com nenhum senador do PMDB. Está feito!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Zeca Dirceu: A luta do meu pai continua

ZECA DIRCEU
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao longo de todo o julgamento da ação penal 470, conhecida como "mensalão", o que mais ouço são questionamentos sobre como me sinto, assistindo à condenação de meu pai.
José Dirceu, uma das figuras públicas mais conhecidas do país, foi e é um excelente pai. É um ótimo amigo da minha mãe Clara e sempre foi exemplo para mim.
Dirceu diz que não se conforma com a 'injusta sentença' que recebeu
Dona do Banco Rural é condenada a mais de 16 anos de prisão
Dirceu e Delúbio irão à prisão por mensalão; Genoino consegue semiaberto
Genoino é condenado a 6 anos e 11 meses de prisão e deve cumprir semiaberto
Dirceu é condenado a quase 11 anos de prisão por crimes no mensalão
Relator muda e decide iniciar fixação de penas do núcleo político
ossa relação é de amor, amizade e cumplicidade. Ainda adolescente, quando tive vontade de trabalhar, ele me incentivou a vender sorvete e maçã do amor. Depois, tornei-me empresário e pude contar com ele. Ingressei na política e meu pai esteve ao meu lado. Fui prefeito de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, por dois mandatos e hoje sou deputado federal. Recebi apoio, carinho e compreensão dele em tudo o que me propus a fazer.
Amo muito o meu pai. Tenho orgulho dele. Da coragem na juventude, saindo aos 16 anos de Passa Quatro, em Minas Gerais, para São Paulo. Admiro a luta dele e de muitos outros jovens contra a ditadura, o seu papel na redemocratização do país, o seu engajamento no movimento Diretas-Já.
Inspira-me seu trabalho de construção, organização e modernização do Partido dos Trabalhadores, levando Lula e Dilma Rousseff a três mandatos presidenciais reconhecidos por índices recordes de aprovação pelos brasileiros.
São governos que transformaram o Brasil, num movimento inédito de distribuição de renda e inclusão social que melhorou muito a vida dos que mais precisam da política e do governo.
Obviamente não me sinto bem vendo meu pai condenado. O que tem me tranquilizado é perceber que a grande maioria do povo brasileiro sente o que eu sinto: que esse veredito do STF (Supremo Tribunal Federal) é a maior injustiça já cometida contra um líder político no Brasil.
Um dos sinais disso é que, apesar de toda a publicidade negativa produzida pelo julgamento, o PT, mais uma vez, foi o partido mais votado no primeiro turno das últimas eleições municipais, com 17 milhões de votos.
Tenho recebido mensagens de apoio e solidariedade, vindas desde o mais simples cidadão, que pude encontrar nas mais de 200 cidades paranaenses que visitei durante esta campanha eleitoral, até as mais importantes autoridades, que encontro no dia a dia de Brasília.
Reprodução
José Dirceu e o filho Zeca, na praia de Camboriú, em Santa Catarina, de férias com a família
José Dirceu e o filho Zeca, na praia de Camboriú, em Santa Catarina, de férias com a família
A injustiça não é só contra meu pai, é contra a política. Contra o Brasil, contra o Estado Democrático de Direito. Principalmente pelos dois pesos e duas medidas que a imprensa e o STF adotam. O "mensalão" do PSDB é mais antigo, mas não há a mesma pressa nem os atropelos para o julgamento, como foi feito com a ação 470.
O que eu desejo é que esses erros sejam corrigidos no futuro. Que cidadãos comuns e políticos não sejam condenados sem provas, apenas porque "parecem ser culpados", ou porque "não tinham como não saber do crime".
A certeza que carrego comigo é a mesma que minha família e minha avó, dona Olga, hoje com 91 anos, tinham na década de 60, quando meu pai foi preso pela ditadura: será muito difícil.
Muitos não compreenderão isso neste primeiro momento. Mas os anos vão passar. Deus dará saúde ao meu pai e, mesmo que seja após muitos anos, como foi na ditadura, ele, o Zé dos petistas, vai dar a volta por cima.
Sua luta por um Brasil melhor continua, com Lula e com Dilma, de mãos dadas com a ampla maioria do povo brasileiro --um povo de bem, que não se deixa enganar nem pela mídia nem pelos equívocos históricos de um tribunal que julga sob pressão.
Força, pai, para mais uma batalha!

sábado, 10 de novembro de 2012


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A coluna Panorama Político (9) do jornal O Globo (Ilimar Franco)

9.11.20128h00m


O ministro do PSD
No PSD, e no governo, o nome mais cotado para assumir o Ministério da Micro e Pequena Empresa, tão logo o Senado vote, é o do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, Paulo Safady Simão. Ele preenche o perfil técnico e atende ao desejo político de ampliar a participação de Minas no governo. Simão tem o aval do presidente do partido, Gilberto Kassab.
O caminho das pedras
O Ministério da Fazenda está inclinado a propor à presidente Dilma que vete o artigo 3º da Lei de Royalties. Ele trata do petróleo licitado sob o regime de concessão, mantendo receitas do Rio e do Espírito Santo. A sustentação jurídica é a do “direito adquirido”. Quanto às reservas que ainda serão licitadas, no regime de partilha (artigo 2º), a ideia é sancionar o aprovado no Congresso, reduzindo a receita de Estados e municípios produtores e afetados, conforme texto do senador Vital do Rego (PMDB-PB). O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) diz que não é o ideal mas que é “uma solução intermediária”. Este veto permitiria que a presidente Dilma licite novas áreas já.
"Oh!-La-la-la"
Joaquim Barbosa
Ministro do STF, relator do Mensalão, usa expressão francesa, de empolgação ou de alívio, após aprovada a pena de 25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão para o publicitário Cristiano Paz, ex-sócio de Marcos Valério na SMP&B

Boca no trombone
Licenciado da presidência do PTB, Roberto Jefferson ficou irado com o movimento para sucedê-lo. E avisa: “Vou derrotar o câncer e a metastase de agourentos do PTB". Campos Machado (SP) protesta: “A interferência (Planalto) é indevida. O Roberto não está de saída”. O senador Armando Monteiro (PE) diz: “Não estou nessa disputa”.
O PTB entra no Conselho Político
Presidente, em exercício, do PTB, Benito Gama, combinou com a ministra Ideli Salvati (Relações Institucionais) que, após oito anos, o partido vai voltar ao Conselho Político do governo. E relatou que o mandato da direção do PTB vai até 2015.
A negociação
Procurado, o senador Antonio Carlos Rodrigues (PR), suplente da ministra Marta Suplicy, pediu para ser presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo ou ministro. Se atendido, assumiria o segundo suplente, Paulo Frateschi (PT).
A culpa é de quem?
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), discorda da avaliação que o governo Dilma foi o culpado pela derrota na votação da Lei dos Royalties. Na sua visão, as bancadas do Rio e do Espírito Santo são as responsáveis pelo resultado. Segundo ele, os deputados de ambos os Estados foram irredutíveis na negociação, não aceitando acordo e todos os demais Estados se rebelaram.
Duas táticas na oposição
A ala do PSDB ligada ao senador Aécio Neves (MG) compartilha da visão do DEM, que considera um erro político pressionar a Procuradoria Geral da República a investigar a participação do ex-presidente Lula no Mensalão.
Sob nova direção
Coordenador do Conselho Político da Associação Comercial (SP), Jorge Bornhausen, convidou o governador Jaques Wagner para dar palestra na entidade. No auge do mensalão (2005) , festejou: “Vamos nos livrar desta raça (os petistas)”.
O governador Tarso Genro (RS) foi recebido pelo presidente da França, François Hollande. Pauta: produção de carros elétricos para o Mercosul.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Dilma diz a PT e PMDB que, antes de 2014, o governo tem dois anos de trabalho pela frente


Em jantar com dirigentes e ministros do PT e PMDB, no Palácio da Alvorada, Dilma Rousseff evitou traçar planos para a sucessão presidencial. Disse que, antes de 2014, o governo tem dois anos de “muito trabalho” pela frente. Enalteceu a parceria entre os dois maiores partidos de sua coligação. Declarou que a junção funcionou no governo, no Legislativo e também nas eleições municipais de 2012.
Lula também esteve no Alvorada na tarde desta terça (6). Mas preferiu não participar do jantar. Achou que sua presença poderia ser mal compreendida. Teve receio de que dissessem que estava querendo se sobrepor à autoridade da presidente. Conversou com Dilma por cerca de três horas. Analisou com ela a conjuntura pós-eleitoral. Ajudou a alinhavar a retórica que seria desfiada no jantar. E foi embora.
Afora a anfitriã, estiveram no repasto do Alvorada 19 pessoas, entre senadores, deputados e ministros (veja lista no rodapé). O blog conversou com três dos comensais de Dilma. Vai abaixo um resumo em dez atos do que se passou:
1. Eleições municipais: O encontro começou no salão de estar do Alvorada. Dilma abriu a conversa com uma análise sobre as eleições para prefeitos. Celebrou o fato de as disputas não terem produzido prejuízos para a “boa convivência” das legendas que apoiam o governo no Congresso. Os presidentes do PT, Rui Falcão, e do PMDB, Valdir Raupp, despejaram números sobre o tapete. Dilma considerou que os dois partidos tinham muito a comemorar. Juntos, saíram das urnas com uma sólida base municipal, comentou.
2. São Paulo e Chalita: Dilma realçou a “importância” das alianças que o PMDB fez com seu partido. Deu especial ênfase ao apoio do candidato derrotado Gabriel Chalita ao petista Fernando Haddad, prefeito eleito de em São Paulo. Não foi uma adesão qualquer, ela disse. Chalita envolveu-se na campanha, ajudou a construir a vitória do PT, completou. Patrono da candidatura de Chalita, o vice-presidente Michel Temer assentia com movimentos de cabeça. Parte da audiência deixou o Alvorada com a sensação de que Chalita é um ministro esperando para acontecer.
3. Belo Horizonte: Dilma declarou que os acertos com o PMDB foram importantes mesmo em praças em que o PT saiu derrotado. Concentrou-se em Belo Horizonte. Para ela, o infortúnio de Patrus Ananias na capital mineira teve gosto de vitória. Por quê? Graças à votação do ex-ministro do Bolsa Família, o PT saiu das urnas maior do que entrou. Sabíamos que seria difícil derrotar Márcio Lacerda (PSB), afirmou a presidente. Mas o enfrentamento tornou-se incontornável. Sem mencionar o nome do tucano Aécio Neves, Dilma insinuou que, ao coabitar a primeira gestão de Lacerda com o PSDB, o PT como que condenou-se à sombra. A aliança com o PMDB produziu, segundo ela, um promissor realinhamento de forças em Belo Horizonte.
4. A bajulação de Sarney: o presidente do Senado interveio a certa altura para bajular Dilma. Disse que os partidos deviam o bom desempenho nas urnas à anfitriã. Não quero fazer rasgação de seda, afirmou José Sarney. Em seguida, rasgou: o sucesso eleitoral se deve à sua popularidade, ao reconhecimento do seu governo na sociedade, disse o morubixaba do PMDB. A gente deve isso à boa aceitação da sua administração, acrescentou o senador.
5. Reforma política: Dilma afirmou que os partidos precisam aproveitar o bom momento para avançar no Legislativo. Curiosamente, não mencionou os projetos que interessam mais diretamente ao seu governo. Discorreu sobre a reforma política. Abstendo-se de mencionar o mensalão, que o PT chama de “caixa dois”, a presidente foi enfática: passa da hora de reformar a legislação eleitoral. Ela se dispôs a ajudar. Não faz questão de ser protagonista. Fará o que o Congresso achar que lhe cabe fazer. Se quiserem que o Planalto mande um projeto, será enviado. Se avaliarem que o governo não deve se meter, assim será feito. O essencial, repisou Dilma, é avançar. O avanço virá, na opinião dela, se os partidos abandonarem os projetos ambiciosos. Acha que o melhor seria selecionar dois ou três tópicos realmente prioritários. Não desceu aos detalhes.
6. Os afagos no vice: na sua intervenção mais efetiva ao longo da conversa, Michel Temer sugeriu a Dilma que promovesse encontros como o da noite passada com os outros partidos do condomínio governista. A sugestão foi prontamente acatada por Dilma. Sem precisar datas nem formatos, a presidente afirmou que convidará ao Alvorada todas as legendas que a apoiam. Sem exceções. Ao longo da conversa, a presidente brindou Temer com referências elogiosas. Enalteceu-o ao referir-se ao “êxito” da participação do PMDB no governo. Alisou-o ao agradecer a mão estendida do PMDB em Belo Horizonte. Afagou-o ao valorizar a rápida adesão do PMDB no segundo turno da disputa municipal de São Paulo.
7. 2014: embora não haja dúvida de que Dilma será candidata à reeleição, o ano de 2014 não foi mencionado na conversa senão de forma lateral. Em timbre de brincadeira, o ministro petista Aloizio Mercadante (Educação) sugeriu que PT e PMDB esboçassem desde logo o plano sucessório, definindo as alianças nos Estados. O senador Valdir Raupp, presidente do PMDB, deu asas ao chiste: nós ficamos com 23 Estados e deixamos uns quatro para o PT, disse, entre risos. Espremendo-se as intervenções feitas sobre o tema, chegou-se à conclusão de que não convém nem colocar a carroça de 2014 adiante dos bois nem ignorar as evidências de que o jogo começou. Falando a sério, Dilma afirmou que, antes da reeleição, vem o trabalho. Muito trabalho, disse ela, referindo-se aos dois anos de gestão que lhe restam. Soou otimista. Disse que são alvissareiros os indicadores de 2013. Não fez referência explícita à reedição da chapa Dilma-Temer. A manutenção ficou subentendida nas menções benfazejas que ao PMDB e ao vice. O nome de Eduardo Campos, o neopresidenciável do quase ex-governista PSB, não foi citado uma mísera vez no Alvorada.
8. Câmara e Senado: a eleição para as presidências da Câmara e do Senado tampouco foi um tema proeminente na conversa. Dilma não disse nada do tipo apoio fulano ou endosso beltrano. Foi como se desse de barato que os próximos presidentes do Congresso serão os líderes do PMDB: Renan Calheiros no Senado e Henrique Eduardo Alves na Câmara. Dilma já torceu o nariz para Renan. Mas o senador estava no Alvorada. E o simples convite funcionou como sinalização de que os óbices desapareceram. Renan não disse palavra. Sobre a Câmara, mencionou-se o acordo escrito que prevê o apoio do PT ao indicado do PMDB. Acordo é coisa para ser cumprida, disse Dilma. Rui Falcão, o presidente do PT, ecoou-a. E o deputado Jilmar Tatto, líder do petismo na Câmara, declarou que , independentemente de acordos, Henrique Alves merece ser alçado à cadeira hoje ocupada por Marco Maia, também presente.
9. Henrique Alves: o líder do PMDB teve de deixar o Alvorada antes da sobremesa. Ele agendara um encontro com a bancada do PR. Estava atrasado. Pediu desculpas à anfitriã. Preciso cuidar da minha eleição, afirmou. Nesse instante, Dilma como que explicitou seu apoio ao deputado. Vá mesmo, ela estimulou. Aqui tem poucos votos. E todos já são seus. Antes, Temer fizera um comentário jocoso: o Henrique trabalha tanto que vai chegar à eleição como candidato único. Não vai ter graça. O ministro peemedebista Mendes Ribeiro (Agricultura) devolveu a piada: quando você concorreu como candidato único teve graça, não é mesmo? Dilma gargalhou.
10. Bom homor: a Dilma que se exibiu ao PT e ao PMDB na noite do Alvorada é muito diferente da Dilma com que os aliados se habituaram a lidar. Durante todo o encontro, que terminou pouco antes da meia-noite, a presidente destilou um humor raro. Nas poucas vezes em que tratou de projetos que correm no Congresso, Dilma evitou o habitual estilo de mandona. Soou cândida ao tratar da medida provisória que prevê a redução do preço das contas de luz. Manteve a calma ao ser informada de que a Câmara acabara de lhe impor uma derrota no projeto da repartição dos royalties do petróleo. Ela defendera que 100% dos royalties fossem destinados à educação. Os deputados deram de ombros. Não foi possível, disse Henrique Alves, que, em plenário, encaminhara a votação contra a proposta do governo. Dilma deu a entender que sancionará o texto aprovado. Vamos ver o que vem, afirmou, reservando-se o direito de vetar os trechos que julgar mais impróprios. Uma intervenção de Valdir Raupp terminou de comprovar a rendição de Dilma à cordialidade. Em dado momento, o presidente do PMDB insinuou que alguns diretórios estaduais reclamam por mais espaço no governo. Dilma farejou na observação um pedido de ministérios. Noutros tempos, iria à jugular do pidão. No novo formato, atalhou Raupp com um sorriso: Ôpa! Vamos deixar que isso venha como consequência, não como reivindicação, disse, inusualmente lhana.
Foram à mesa do Alvorada duas opções de prato: carne e peixe. À mesa, a conversa fluiu amena. Quando Henrique Alves informou que teria de se ausentar para cabalar os votos do PR, Dilma foi, de novo, calculadamente gentil: Antes, vamos fazer um brinde, ela convidou. Quando a gente não tem afinidade, faz discurso. Quando somos parceiros, a gente faz um brinde, acrescentou. As taças foram erguidas pelo “passado e pelo futuro” do relacionamento entre os dois sócios majoritários da aliança. Dilma vê “muito trabalho” pela frente. Mas não parece enxergar nada além de 2014 no fim do seu túnel particular.
- Em tempo: Pelo PT, estiveram no Alvorada: Rui Falcão, presidente da legenda; Marco Maia, presidente da Câmara; os líderes Walter Pinheiro, Arlindo Chinaglia, Jilmar Tatto e José Pimentel; e os ministros Aloizio Mercadante (Educação), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência); e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Pelo PMDB, foram à mesa: o vice Michel Temer; José Sarney, presidente do Senado; Valdir Raupp, presidente do partido; os líderes Henrique Alves, Renan Calheiros e Eduardo Braga; e os ministros Garibaldi Alves (Previdência), Mendes Ribeiro (Agricultura), Moreira Franco (Assuntos Estratégicos) e Gastão Vieira (Turismo).

domingo, 4 de novembro de 2012

O QUE PUBLICAM, HOJE, OS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS (SINOPSE RADIOBRAS)

04 de novembro de 2012
O Globo
Manchete: Retrato do Brasil: Mercadores da miséria

Principal bandeira de Dilma, programas para erradicar pobreza extrema são alvos de fraudes
Políticos e servidores que deveriam cuidar de iniciativas voltadas para população carente incluem parentes, amigos e até gato entre os beneficiários O Brasil Sem Miséria, programa criado pela presidente Dilma para erradicar a pobreza extrema, tem sido alvo frequente de fraudes, revelam Alessandra Duarte e Carolina Benevides numa série de reportagens que O GLOBO inicia hoje. Em Redenção (PA), por exemplo, o prefeito é investigado por entregar imóveis do Minha Casa, Minha Vida a parentes e correligionários. Em Antônio João (MS), o coordenador do Bolsa Família responde na Justiça pela inclusão de seu gato de estimação entre os beneficiários. (Págs. 1, 3 a 5)

IPTU deve subir até 30% em 2014

O prefeito Eduardo Paes enviará à Câmara em 2013 um pacote propondo a revisão da atual cobrança do IPTU, o que deve resultar em aumentos de até 30% em 2014. Além disso, 97% dos contribuintes passarão a pagar o imposto — hoje são 40%. Para 2013, no entanto, Paes vai propor anistia e redução de dívidas tributárias. (Págs. 1, 29 e 30)


Eleições nos EUA: Economia decide futuro de Obama

Nesta terça-feira, americanos vão à urnas para julgar o governo Obama. Apesar de avanços em outras frentes, como a guerra ao terror, ele não conseguiu recuperar totalmente a economia do país, principal preocupação dos eleitores. (Págs. 1, e 44 a 50 e "Volta ao Mundo" de Helena Celestino)
Na Flórida, desilusão é ameaça
No maior estado indeciso, o alto desemprego faz muitos dos que elegeram Obama se inclinarem para o rival. (Págs. 1 e 47)

Enem 2012: Por vaga, todo tipo de promessa

Candidatos que este ano fazem o Enem apelam a todo tipo de promessa em troca de uma vaga na universidade: de subir de joelhos as escadarias da Igreja da Penha a fazer trabalho voluntário ou ficar um ano sem comer chocolate. (Págs. 1 e 35)

Entrevista: ‘Nós temos como nos defender’

Para Lázaro Brandão, que preside o Conselho do Bradesco, o banco tem como reagir à concorrência com o Banco do Brasil, que reduziu os juros por ordem da presidente Dilma. (Págs. 1 e 43)

Mensalão: União está longe de reaver verbas

As ações abertas pelo TCU para recuperar os recursos públicos desviados no mensalão pouco andaram, e a União está longe de reaver esse dinheiro.(Págs. 1 e 11)

Saúde: O enigma do prazer

Desejo feminino depende de fatores físicos, emocionais e mentais.(Págs. 1 e 51)

Morar bem: no rastro da revitalização

Zona Portuária já recebe morador e investidor da Zona Sul. (Pág. 01)

Boa chance: 124 países e uma ideia

Inovação é o foco da Semana Global do Empreendedorismo. (Pág.01)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Governo teme falta de gasolina no fim do ano

Colapso viria do consumo recorde, que superará 30 bilhões de litros em 2012
O governo federal começou a traçar plano de emergência para evitar desabastecimento de combustível já neste ano, relatam Renata Agostini e Dimmi Amora.
As ações prevêem ampliação da capacidade de transporte e armazenamento. O temor de colapso deve-se ao consumo recorde de gasolina. Em novembro e dezembro, a venda é 10% superior à média dos bimestres anteriores. Pesam ainda a falta de capacidade interna de produção e os problemas de armazenagem.
Até setembro, a Petrobras importou 2,4 bilhões de litros, quase o triplo em relação a igual período de 2011.
Para o governo e órgãos do setor, Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as regiões mais ameaçadas, além de Minas e Rio Grande do Sul.
De acordo com estudo da UFRJ, o país, terá de importar 20% da gasolina que consome em cinco anos se não houver aumento na produção e a oferta de etanol continuar restrita. Até 2009, o Brasil era autossuficiente em gasolina. (Págs. 1 e B1 / Mercado)
Banqueiro diz que é hora de o governo cortar piores impostos

Principal sócio do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, André Esteves diz em entrevista que já é a hora de o governo diminuir a carga tributária, problema número um do país.
“Sem inventar muito, vamos reduzindo os impostos piores. Não é preciso reforma para isso.” (Págs. 1 e B3 / Mercado)
Teto para o crescimento do PIB vai ficar menor nos próximos anos, de acordo com economistas. (Págs. 1 e B7 / Mercado)

Ministro faz maratona pelo Estado de SP de olho em 2014

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, percorreu ao menos 35 cidades paulistas nos últimos três meses da campanha eleitoral.
Em um único dia, viajou quase mil quilômetros e passou por seis cidades. Nessas andanças, Padilha participou campanha eleitoral.
Em um único dia, viajou quase mil quilômetros e passou por seis cidades. Nessas andanças, Padilha participou de comícios e fez promessas de ajuda do governo federal.
Padilha é visto no PT como opção para disputar o governo estadual em 2014. (Págs. 1 e A4 / Poder)

Bens de prefeito são o dobro da verba da cidade que o elegeu

O produtor agrícola Otaviano Pivetta, 53, eleito para comandar a pequena Lucas do Rio Verde (MT), será dono do título de prefeito mais rico do país. Seu patrimônio declarado, de R$ 321 milhões, é o dobro da receita do município que o elegeu, informam Fabio Leite e Paulo Gama. (Págs. 1 e A9/ Poder)

Eleições Americanas: Transição Chinesa

Mudanças no governo desses dois países podem afetar relação bilateral. (Pág. 1 e Caderno especial)
De Pequim: A china terá sua sucessão em meio a tensão política, informa Fabiano Maisonnave
De Washington: A ascensão chinesa é um obstáculo para os EUA, relata Luciana Coelho
Monica Bergamo: Regina Duarte conta que tem ‘encantamento’ por Dilma (Pág. 1 e E2)


Enem termina hoje com provas de redação e de matemática (Pág. 1 e C3 / Cotidiano)


Virgindade de índia de 12 anos vale R$ 20 no AM

Em São Gabriel da Cachoeira (AM), brancos compram a virgindade de meninas indígenas com R$ 20 ou peças de roupa, relata Kátia Brasil. Doze meninas indicaram à PF nove homens como autores dos crimes. M., 12, diz ter vendido a virgindade a um ex-vereador. “Fiquei triste.” (Pág. 1 e C1 / Cotidiano)

Eliane Cantanhêde: Homem-bomba enjaulado, Valério ameaça PT e PSDB

As prisões dos condenados pelo mensalão devem ficar só para o segundo semestre de 2013. Depois, vem o julgamento do mensalão mineiro, que pega o PSDB. E o maior ponto em comum entre os dois casos é Marcos Valério, o homem-bomba. (Págs. 1 e A2 / Opinião)
Editoriais

Leia “Azul x Vermelho”, sobre eleições presidenciais nos EUA, e “Custosa obsessão”, acerca de insistência no trem-bala entre São Paulo e Rio. (Págs. 1 e A2 / Opinião)
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O Estado de S. Paulo


Manchete: PT vai testar em São Paulo planos para nova classe média

Projetos em habitação, saúde, educação e transporte público servirão de bandeira para campanha em 2014
O PT pretende que São Paulo seja a partir de 1° de janeiro, na gestão de Fernando Haddad, um laboratório de projetos do governo federal com foco na nova classe média. Essas iniciativas servirão de bandeira na campanha eleitoral de 2014. O deputado federal Paulo Teixeira (PT), um dos mentores da estratégia, diz que os 40 milhões de pessoas que tiveram ascensão social “ainda têm uma renda muito baixa” e que, por isso, “o desafio é o da melhora dos serviços públicos”. No governo Lula, os programas sociais, como o Bolsa Família, tinham foco nos mais pobres. Agora, as prioridades são outras. No transporte público, a aposta é o bilhete único mensal. Na saúde, apesar de algumas organizações sociais serem mantidas, serão reforçados os convênios federais, comandados pelo ministro Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo do Estado. Em habitação, a ideia é reforçar o Minha Casa, Minha Vida. Na educação, o ministro Aloizio Mercadante, outro pré-candidato, diz que “há um enorme potencial de parceria”. (Págs. 1 e A4 / Nacional)

‘Arco do futuro’ tem programas de Kassab

Haddad quer mudar lógica de crescimento, mas mantém 10 iniciativas do antecessor, ”. (Págs. 1, C4 e C5 / Cidades)
Temer diz que PMDB quer Presidência só em 2018

O vice-presidente Michel Temer afirma, em entrevista a Marcelo Moraes, que o PMDB só lançará candidato à Presidência em 2018. Em 2014, o projeto é repetir a chapa com Dilma Rousseff, preservando seu espaço como vice. Ele reconhece que a renovação foi a marca da campanha municipal, mas afirma que “a presidente Dilma é uma novidade na política brasileira”. (Págs. 1 e A8 / Nacional)

Eleição Americana: Obama e Romney apostam no voto de Flórida e Ohio

O democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney finalizam depois de amanhã uma das mais acirradas disputas eleitorais das últimas décadas pela Casa Branca, informa Denise Chrispim Marin. Empatados nas pesquisas, os candidatos apostam no voto decisivo dos Estados da Flórida e de Ohio. (Págs. 1, A21 a A27 / Internacional)

PCC dá abrigo a fugitivos do morro do Alemão

O Primeiro Comando da Capital (PCC) usa favelas de São Paulo para dar abrigo a fugitivos do Comando Vermelho (CV), expulsos do morro do Alemão, no Rio. A polícia investiga a ligação das facções. (Págs. 1 e C1 / Cidades)
África é mercado em expansão para brasileiros

Grupos nacionais prospectam projetos na África, um mercado em expansão. “Há potencial em pelo menos 30 países”, diz Leonardo Brito, da OAS. (Págs. 1, B10 e Bll / Economia)

Enem, primeiro dia de prova: atrasos e boato

Atrasos (como o de Amanda de Freitas, que foi barrada no Rio) e um boato no Twitter foram os poucos fatos a quebrar a normalidade do primeiro dia. (Págs. 1 e A12 / Vida)

América Latina quer reeleição nos EUA (Págs. 1 e A26)


Brasil não esconde preferência por Obama

0 governo brasileiro teme possível volta das políticas econômicas liberais com o retorno dos republicanos ao poder. A relação entre os países, porém, deve continuar estável. (Págs. 1 e A28)
Fernando Henrique: Hora de balanço

O caminho para êxitos futuros do PSDB é se dirigir aos mais pobres e às classes médias, tanto as antigas como as camadas que aumentaram a renda.
(Págs. 1 e A2 / Espaço Aberto)

Mohamed A. El-Erian: Desaceleração na China

Crescem as preocupações com a China. O que está em jogo é a desaceleração da economia e os impactos que isto pode causar no mundo. (Págs. 1 e B7 / Economia)

Notas & Informações: O fim da CPI deles

A CPI do Cachoeira acabou em farsa. A prorrogação da investigação foi rejeitada (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Toda mudez na CPI vai ser castigada

Relatório final da comissão que investiga esquema criminoso de bicheiro pedirá o indiciamento de todos os que recorreram à Justiça para se manter em silêncio ao depor, revela o repórter João Valadares. Também serão indiciados Cachoeira, Perillo e Demóstenes. (Págs. 1 e 2)

Ao vencedor, um país em crise

Americanos escolhem, na terça-feira, o presidente, movidos pela crença de que o eleito levará o país a superar a grave situação econômica. Eleitores de origem hispânica serão o fiel da balança. (Págs. 1 e 16 a 20)
Fim do bem-estar social será o pivô de nova crise na UE (Págs. 1 e 10)


Violência de jovens é culto à estupidez

Vítimas da selvageria de jovens de Brasília relatam ao Correio as seqüelas deixadas pelo espancamento sofrido. Covardes, em busca de autoafirmação, os agressores geralmente atacam em bando. Especialistas atribuem o comportamento à cultura da violência que existiria na sociedade atual. Quem carrega as marcas da brutalidade no corpo acredita que a cultura que os move é outra; a da impunidade. (Págs. 1, 23 e 24)
Preservação: Guadiães voadores

Diariamente, cerca de 200 pilotos apaixonados por ultraleves contemplam Brasília do alto e monitoram ameaças à natureza e aos monumentos da capital da República. (Págs. 1 e 34)

Dossiê Anísio Teixeira

Caiu num fosso ou foi assassinado? Família entregará à Comissão da Verdade documento que aponta contradições sobre as circunstâncias da morte do educador durante a ditadura militar. (Págs. 1 e 3)
Enem elimina 37 por divulgar cartões de prova

Boato de cancelamento, no Twitter, e postagens feitas por candidatos em redes sociais marcaram o início da aplicação do exame. Hoje, os portões serão abertos às 12h. (Págs. 1 e 8)
À busca de médico, engenheiro, geólogo

Governo lança rede de pesquisa para mapear gargalos na oferta e na demanda de profissionais. Há previsão de que a medicina será uma das áreas mais carentes. (Pág. 01 e Capa)
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Estado de Minas


Manchete: Os problemas já conhecemos... Agora vamos às soluções

Rodovias federais engolidas pela capital, o Anel Rodoviário e a BR-356 entre o trevo do Belvedere e o viaduto da Mutuca viraram vias urbanas que misturam perigosamente caminhões e carretas com tráfego intenso de veículos leves. O resultado são congestionamentos e, pior, sucessivos acidentes graves e mortes. Só no Anel, 25 pessoas morreram até outubro.
A construção do Rodoanel, para retirar o trânsito pesado,é a principal solução apontada por especialistas para aliviar o Anel Rodoviário, que continuaria precisando de uma ampla reforma. Entre as recomendações estão o alargamento de pistas, construção de viadutos e passarelas,e demais pistas marginais e áreas de escape, além da melhoria da sinalização e fiscalização mais rigorosa, principalmente do excesso de velocidade.
Em relação à BR-356, que também se beneficiaria do Rodoanel, a implantação do Portal Sul – um conjunto de viadutos, trincheiras e alças ligando a estrada à MG-030 – já desafogaria o trânsito para Nova Lima. Outra obra sugerida é o chamado Anel da Serra, uma ligação alternativa na altura do município de Brumadinho até o Belvedere, passando ao largo da cidade de Nova Lima. Mais uma vez, reforço de fiscalização é fundamental. (Pág. 25 e 26)
ENEM : Tranquilidade no primeiro dia de provas na capital

Milhares de estudantes não tiveram dificuldades para chegar aos locais de exame, como na UFMG, onde faltou energia por apenas cinco minutos. Atrasos foram esporádicos. Em todo o país, 37 candidatos foram eliminados por fotografar o gabarito. (PÁGINA 31)
Eleições nos EUA : As diferenças entre Obama e Romney

Confira em detalhes os perfis dos candidatos à eleição presidencial
dos EUA, que ocorrerá na terça feira, em meio à ressaca da destruição causada pelo furacão Sandy. E veja por que o voto dos hispânicos é considerado fundamental e provável fiel da balança. (PÁGINAS 21 E 22)
Disputa pela mão de obra

Em cenário de pleno emprego, concorrer com grandes empresas por funcionários qualificados é o desafio das micro e pequenas, como mostra a série sobre novos empreendimentos. (PÁGINA 16)
CPI dos correios: Algozes do mensalão se dão bem nas urnas (PÁG. 4)


Educação Básica: Participação dos pais melhora os alunos (PÁGINAS 28 E 29)


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Jornal do Commercio


Manchete: Arco para desafogar a BR

Governo do Estado promete tirar do papel seu maior e mais ousado projeto rodoviário: o Arco Metropolitano. Avaliada em R$ 1,21 bilhão, nova rodovia terá 77 Km, cruzará sete municípios e será alternativa ao trecho urbano da BR-101. (Pág. 01 e Economia 04)
Enem tranquilo, apesar dos boatos

Falsa notícia de cancelamento do exame circulou no twitter. Em pernambuco, não houve incidentes. Provas continuam hoje. (Pág. 01 e 16, 17)
Obama tenta reeleição nos EUA nesta terça

Presidente democrata enfrenta o republicano Mit Romney em uma disputa marcada pelo equilíbrio. (Pág. 01 e 18 a 21)
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Veja


Manchete: O que Valério quer contar à Justiça?

"Eu falei assim: nisso aí eu não me meto, não".
Marcos Valério, sobre o dinheiro pedido pelo PT para calar um empresário que ameaçava envolver Lula no caso Celso Daniel. (Pág. 01)

Ciência sem Fronteiras

Veja foi ouvir os primeiros bolsistas do programa que vai enviar 100 000 brasileiros para estudar nas melhores universidades do mundo. (Pág.01)

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Época


Manchete: Romney x Obama: Quem é melhor para o Brasil? (Pàg.01)


Segurança: O que explica a onda de violência em São Paulo (Pàg.01)


Longevidade: O segredo da família em que os irmão vivem mais de 100 anos (Pág. 01)


Colunas

Bruno Astuto e as empreguetes loucas pela fama
Ruth de Aquino e as crianças loucas por livros
Walcyr Carrasco e os vendedores loucos para empurrar produtos (Pág.01)
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ISTOÉ


Manchete: O novo PT

O estilo de Dilma Roussef toma conta do partido e provoca a maior transformação de sua história. Como a renovação das lideranças e da forma de fazer política vai definir os rumos da legenda nos próximos anos. (Pàg. 01)
Crime Organizado: Onda de assassinatos expõe a falência da segurança em SP (Pág. 01)


Catástrofe: Furacão Sandy deixa Nova York sitiada e abala a eleição americana (Pág 01)


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ISTOÉ Dinheiro


Manchete: Construtoras - Ele venceu a crise

0 empresário Henry Borenstein, sócio da Helbor, driblou os problemas do setor de construção civil e está brilhando na bolsa de valores. Conheça a fórmula de sucesso de sua empresa para valer R$ 2,2 bilhões.
E mais: conheça também as estratégias vencedoras de empresas como Eztec, JHSF, Even e Direcional. (Pág. 01)
Estados Unidos: A economia após a tempestade de US$ 50 bi. (Pág. 1)


Avibras: O fogo amigo dos sócios minoritários. (Pág. 01)


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Carta Capital


Manchete; Aécio, a bola é sua

Herdeiro da oposição o senador rejeita de novo udenismo e prega a renovação de ideias.
O obituário político de José Serra por Nirlando Beirão. (Pág. 01, Capa)
Energia. Qual a causa de tantos apagões recentes? (Pág. 01)


Múlti Brasileira: A expansão da Odebrecht no exterior (Pàg. 01)


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Zero Hora


Manchete: Palavra do presidente do Banco Central: “O juro que o Brasil vive veio para ficar”

Em entrevista exclusiva à colunista Maria Isabel Hammes,Alexandre
Tombini diz ver país pronto para retomar crescimento. (Págs. 1 e Dinheiro)

Pronto para o verão?

Boas novas das praias gaúchas para a temporada e problemas que precisam ser resolvidos antes que os veranistas cheguem. (Págs. 1, 4 e 5)
Estados Unidos: Brasileiros nos EUA avaliam a Era Obama (Págs. 1, 18 e 19)


Acossados: A vida de juízes sob ameaça de bandidos (Págs. 1, 26 e 27)

sábado, 3 de novembro de 2012

O QUE PUBLICAM, HOJE, OS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS (SINOPSE RADIOBRAS)

03 de novembro de 2012
O Globo


Manchete: Crime Organizado - SP vai ampliar ocuparão de áreas violentas

Comandante da PM descarta uso do Exército
Assaltos a carros-fortes financiam facção criminosa no estado, segundo levantamento da Associação Brasileira de Transporte de Valores
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou ontem a ampliação da Operação Saturação, que desde quinta resultou na prisão de 34 pessoas na favela de Paraisópolis e nos bairros de Campo Limpo e Capão Redondo. A operação consiste em ocupar as comunidades com um grande número de PMs e montar pontos de bloqueio para combater o crime organizado. O comandante-geral da PM, Roberval França, disse não ser necessário o envio de tropas do Exército para a cidade. Levantamento da Associação Brasileira de Transporte de Valores mostra que, só em São Paulo, R$ 107 milhões foram roubados de carros-fortes por quadrilhas. (Págs. 1, 3 e 4)
Mensalão: Dilma irá à posse de Barbosa no STF

A presidente nunca cogitou deixar de ir à posse de Joaquim Barbosa na presidência do STF, informa Jorge Bastos Moreno na coluna Nhenhenhém. Segundo a "Veja", Marcos Valério acusa a cúpula do PT de ter lhe pedido dinheiro para calar empresário que relacionava Lula à morte de Celso Daniel (PT). (Págs. 1, 3 e 5)

Deputados de mudança: Alerj vai para a Presidente Vargas

O governo do estado cedeu um terreno de 6,5 mil metros quadrados na Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, para a construção da nova sede da Alerj. O Palácio Tiradentes, onde hoje são realizadas as sessões, deve ser transformado em museu. O custo do projeto ainda não foi calculado. (Págs. 1 e 15)
Golfe olímpico: Barra faz ressalva mas apoia parque

Entidades da Barra aprovaram a criação de um novo parque no bairro, mas fizeram ressalvas à proposta da prefeitura de excluir 5,8% do Parque de Marapendi para construir o campo olímpico de golfe. E pedem ainda que a área verde seja mantida e preservada. (Págs. 1 e 10)
A hora do Enem: Celular e relógio são proibidos

Os candidatos que começam a fazer hoje o Enem não poderão usar celular nem relógio. Além disso, a prova deve ser feita com caneta esferográfica preta, fabricada com material transparente. O exame começa às 13h, mas os alunos devem chegar uma hora antes. (Págs. 1 e 13)
NY: Sandy causa morte de brasileiro

O entregador de pizzas Tiago Fernandes Neto, de 54 anos, morreu ao bater de carro em uma árvore em Greenburgh, no estado de Nova York, durante a passagem de Sandy. As longas filas e a escassez de gasolina acirram os ânimos de nova-iorquinos. (Págs. 1 e 29)
Sob pressão, prefeito cancela Maratona de Nova York

Pressionado pela população por causa da situação calamitosa da cidade, o prefeito Michael Bloomberg cancelou a prova, que passaria por bairros de Nova York. (Pág. 1 e Caderno Esportes)

Empregos em alta aliviam Obama

A quatro dias da eleição, o presidente Barack Obama respirou aliviado com a divulgação dos números de criação de empregos de outubro: 171 mil vagas, acima das expectativas. O republicano Mitt Romney, porém, ressaltou o desemprego ainda alto. (Págs. 1 e 26 a 28)
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Folha de S. Paulo


Manchete: Ministros do STF falam em proteção a Marcos Valério

Segundo revista, operador do mensalão disse que PT pediu dinheiro para calar empresário ligado ao caso Celso Daniel
Ministros do STF defendem que o empresário Marcos Valério receba algum tipo de proteção do Estado.
O operador do mensalão, já condenado pelo tribunal a mais de 40 anos de prisão, se propõe a dar novas informações sobre a compra de apoio no governo Lula. (Págs. 1 Poder, A4)
Brasileiro está entre mortos da tempestade Sandy nos EUA

Tiago Ferreira Neto, 54, está entre os cerca de 90 mortos nos EUA em consequência da tempestade Sandy. O mineiro, que vivia no país havia 13 anos e era entregador de pizza numa cidade próxima a Nova York, bateu o carro na última segunda contra árvore derrubada pelos fortes ventos. Morreu na hora. (Págs. 1 e Mundo, A9)
Após críticas, organização suspende maratona na cidade. (Págs. 1 e Esporte, D4)
Secretário quer assassinos de PM em prisão federal

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, quer propor à União que assassinos de policiais sejam enviados para um dos quatro presídios federais do país. Ontem, outro PM foi assassinado, levando a 91 o total de mortos no Estado. (Págs. 1 e Cotidiano, C1)
5,8 milhões farão as provas do Enem hoje e amanhã (Págs. 1 e Cotidiano, C5)


Quase metade dos eleitores de SP não votaria se fosse possível

Se o voto fosse facultativo, 44% dos paulistanos que votaram não teriam ido às urnas no último domingo, mostra pesquisa Datafolha.
A ausência não influiria no resultado, já que o percentual de insatisfeitos com a obrigação é parecido tanto entre eleitores de Fernando Haddad (PT) como entre os de José Serra (PSDB). Permitida, a abstenção saltaria de 19,9% para 55,2%. (Págs. 1 e Poder, A8)
Editoriais

Leia “Torniquete na CPI”, acerca de desfecho das investigações sobre o caso Cachoeira, e “Cultura na periferia”, a respeito de propostas de Haddad. (Págs. 1 e Opinião, A2)
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O Estado de S. Paulo


Manchete: Valério disse que mandou dinheiro para Santo André

Operador do mensalão afirmou em depoimento que recursos foram enviados após a morte de Celso Daniel
Condenado no STF por operar o mensalão, o empresário Marcos Valério relatou em depoimento dado em setembro à Procuradoria-Geral da República que recursos do esquema foram enviados a Santo André após o assassinato do prefeito Celso Daniel (PT), ocorrido em janeiro de 2002. Valério disse que o dinheiro serviu para estancar supostas ameaças e chantagens a petistas, informam Ricardo Brito e Fausto Macedo. Segundo a revista Veja, o empresário Ronan Maria Pinto ameaçava revelar o envolvimento do ex-presidente Lula e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no esquema. Carvalho, que foi secretário municipal em Santo André de 1997 a 2001, informou, por intermédio de nota da secretaria-geral, que “nunca teve conhecimento de qualquer ameaça ou chantagem” a respeito de seu suposto envolvimento em pedidos de propinas durante a administração de Celso Daniel. (Págs. 1 e Nacional, A4)
Discreto consultor
Marcos Valério é considerado um “jogador” por ministros do STF, mas não dá um passo sem consultar seu advogado, o discreto Marcelo Leonardo. (Págs. 1 e Nacional, A5)
Setor avalia perda de 70% da receita com novas tarifas

Anunciadas no Diário Oficial da União na última quinta-feira, as novas tarifas de energia elétrica foram consideradas muito baixas pelo mercado. Os novos patamares afetam a receita de 81 usinas em operação no País, cujos contratos de concessão vencem entre 2015 e 2017. Com a perda de receita, algumas empresas poderão não renovar os contratos. (Págs. 1 e Economia, B1)
Foto-legenda: Megatemplo lotado

Padre Marcelo Rossi inaugurou com uma missa, em Interlagos, o Santuário Mãe de Deus, ainda em obras, com capacidade para 20 mil fiéis no seu interior e 80 mil na parte externa. (Págs. 1 e Vida, A21)
Comandante da PM dispensa tropa federal

Um dia após o governo federal e o de São Paulo admitirem ação conjunta no combate ao crime, o comandante da Polícia Militar, Roberval Ferreira França, disse ontem que é desnecessária a ajuda do Exército. “O general Adhemar, comandante militar do Sudeste, tem total confiança na Polícia Militar de São Paulo”, afirmou França. (Págs. 1 e Cidades, C1)
Madrugada violenta

Na Grande São Paulo, a madrugada violenta deixou 9 mortos. Um PM foi assassinado, elevando para 89 as baixas na guerra com o PCC. (Págs. 1 e Cidades, C1)

Obama e Romney trocam acusações

Na reta final da eleição dos EUA, o candidato democrata e o candidato republicano acusam um ao outro de incapacidade de recuperar a economia do país. (Págs. 1 e Internacional, A14)
São Paulo cobra R$ 16 mi da CBF (Págs. 1 e Esportes, E1)


Enem tem custo de R$ 262 milhões

Para tentar fazer o primeiro Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sem falhas – desde 2009, quando foi transformado em vestibular –, o Ministério da Educação vai gastar R$ 262 milhões. O custo por inscrito chegou a R$ 55,98, R$ 8 mais que no ano passado. 5,7 milhões são esperados hoje e amanhã em 1.615 cidades do País. (Págs. 1 e Vida, A20)
Miguel Reale Júnior: Fatores eleitorais

Não se pode considerar Lula, Aécio Neves ou Eduardo Campos como grandes eleitores. Cada município apresentou razões para suas opções. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)
Gilles Lapouge: O fascínio por Obama

Se os europeus tivessem de escolher hoje o presidente americano, Barack Obama ganharia com 75% dos votos, e Mitt Romney teria 8%. (Págs. 1 e Internacional, A14)

Tutty Vasques: Deus salve o Mercadante

Dor de barriga, ansiedade, insônia, agitação. Não há ninguém tão nervoso como o ministro da Educação nesses dias de exames do Enem. (Págs. 1 e Cidades, C6)
Notas & Informações

Sem medo de mistificar
Só falta o PT defender os mensaleiros tucanos, acusados dos crimes que levam petistas à cadeia. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense


Manchete: Órfãos do apagão amargam prejuízo

A CEB recebeu mais de 2 mil ligações em 48 horas. Saiba como ser ressarcido por danos causados pela falta de luz
Em São Sebastião e condomínios do Jardim Botânico, moradores ficaram 12 horas no escuro. No Conjunto D, no Quintas do Sol (foto), pelo menos metade da rua tem perdas a lamentar. Principalmente de eletrodomésticos queimados — como TVs, micro-ondas, geladeiras — depois do temporal da quinta-feira. No Setor Habitacional Tororó, foram 18 horas sem energia. (Págs. 1 e 28)

Cresce o número de casos de leishmaniose

O DF teve 50 cães infectados por mês este ano, 32% a mais que em 2011. Entre humanos, foram 20 diagnósticos da doença em oito meses. (Págs. 1 e 23)

Emprego acirra a disputa pela Casa Branca

Números da criação de postos de trabalho e do desemprego, que aumentou para 7,9%, acirram o debate entre Obama e Romney a quatro dias das eleições. (Págs. 1 e 16 a 18)

Brasileiro morreu na tempestade

O mineiro Tiago Neto, 54 anos, bateu com o carro numa árvore derrubada por Sandy, numa região a 28km de Nova York. (Págs. 1 e 19)
Educação: Jovem agredido quer fazer Enem

Espancado na saída de uma festa, o estudante Leonardo Moreira continua no hospital, mas pediu autorização do MEC para fazer as provas, hoje e amanhã. (Págs. 1, 8 e 25)

Justiça: Consumidor tem levado a melhor

Em 70% das ações de indenização, bancos, concessionárias e teles perdem a causa. Mas os processos demoram. (Págs. 1, 9 e 10)

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Estado de Minas


Manchete: Ficou tudo para depois

Prometidas para este ano, obras e intervenções importantes em BH e no estado só em 2013 ou 2014
Pelo menos seis grandes empreendimentos, que deveriam ter começado, avançado ou até terminado em 2012, perderam o prazo. As licitações para a duplicação da BR-381 haviam sido prometidas pela presidente Dilma para o fim de 2011 e início deste ano. Mas foram anunciadas esta semana e as obras só devem começar a partir de março. O projeto dos estacionamentos subterrâneos na capital não atraiu as empresas e teve de ser redimensionado. O mesmo problema enfrentou a nova rodoviária no São Gabriel, que será anexa à estação integrada do BHBus e metrô (foto), cuja conclusão agora é prevista para 2014. Já a concorrência da BHTrans para 605 novos táxis, que deveriam circular em dezembro, sofreu embargos judiciais. No caso dos painéis nos pontos de ônibus, a troca do sistema causou o atraso. E o inventário das árvores de BH, iniciado em 2011 com prazo de um ano, teve novo protelamento. (Págs. 1 e 17)
Foto-legenda: O sonho de voar

A rotina não é fácil, a disciplina é rígida e conseguir vaga exige muita preparação. A concorrência é grande: no último exame de admissão, batizado de “vestibulinho”, eram 49,5 candidatos por vaga. Todas essas dificuldades são enfrentadas por quem pretende fazer o curso na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, em Barbacena, primeiro passo para integrar a Força Aérea. (Págs. 1 e 21)
Furacão: Brasileiro é morto pelo Sandy nos EUA

A passagem do furacão pelos Estados Unidos fez uma vítima brasileira, que morreu em acidente de carro, por causa de uma árvore derrubada pela tormenta. Tiago Ferreira Neto tinha 54 anos e morava em Yonkers, em Nova York. Ele teve o pescoço quebrado e morte imediata. (Pág. 1)
Barack Obama e Mitt Romney intensificam campanha na reta final (Págs. 1, 14 e 15)


Caciques: Deputados estaduais são derrotados em seus currais

Nada menos que 40% dos parlamentares da Assembleia Legislativa não conseguiram eleger prefeitos aliados nas cidades onde são mais votados. (Págs. 1 e 3)

Lei da oferta: Preço dispara em Miami e cai na Europa

A valorização dos imóveis na cidade dos Estados Unidos, que subiram entre 20% e 30% em um ano, e a alta do dólar espantam os brasileiros da Flórida. Eles agora voltam os olhos para as pechinchas em Portugal e Espanha diante da crise econômica. (Págs. 1 e 12)
Enem começa hoje e custa R$ 46 por candidato (Págs. 1 e 19)


Temporal

Chuva derruba muro e mata um em Brumadinho. (Págs. 1 e 2)

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Jornal do Commercio


Manchete: Chegou a hora do Enem

Realização do exame custará R$ 262 milhões ao governo. São 5,7 milhões de inscritos que farão hoje provas de ciências humanas (história, geografia, sociologia e filosofia) e ciências da natureza (química, física e biologia). Gabarito sai até quarta-feira. (Págs. 1 e Cidades, 9)
Brasileiro está entre vítimas de tempestade

Tiago Ferreira Neto morreu no Estado de Nova Iorque ao colidir seu carro numa árvore derrubada pela Sandy. (Págs. 1 e 9)
Falta d'água afeta a Terra da Sulanca

Santa Cruz do Capibaribe enfrenta rodízio de um dia com água e 12 sem. (Págs. 1 e cidades 4)
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Zero Hora


Manchete: Mistério envolve morte de militar

Polícia trabalha com hipóteses de vingança e latrocínio para elucidar violento assassinato de coronel reformado do Exército na Capital. (Págs. 1, 4 e 5)
Vítima chefiou o DOI-Codi à época do Caso Riocentro.
Negócios: O que é Cuba para nossos empresários?

Comitiva gaúcha que está na Ilha espera que seja sinônimo de bons negócios. (Págs. 1 e 6)
EUA: Flórida, onde a eleição é uma batalha

Por que o Estado é decisivo para as ambições de Obama e Romney. (Págs. 1, 18 e 19)
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