Centro-Oeste têm melhora
Apesar dos sinais de melhora, a situação ainda segue delicada nas duas regiões, uma vez que o volume de armazenamento está apenas 4,7 pontos porcentuais acima do limite de segurança estabelecido pelo ONS. Os dados confirmam as previsões do operador realizadas na última sexta-feira, quando divulgou a revisão do Programa Mensal da Operação (PMO).
No documento, a entidade previa fortes chuvas nas principais bacias hidrográficas do País entre 12 e 18 de janeiro, com a redução da intensidade das precipitações ao longo da semana. De fato, a recuperação do nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é extremamente importante para o setor elétrico brasileiro. Isso porque as duas regiões concentram aproximadamente 70% da capacidade de armazenamento de água do País.
O cenário de melhores chuvas levou o ONS a rever novamente as suas expectativas para os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ao final de janeiro. Agora, a nova previsão é de que as hidrelétricas terminem o mês com o nível de armazenamento em 39,1%, ante a expectativa anterior de 34%.
Do mesmo modo, o operador reviu sua estimativa para a chamada de energia natural afluente (ENA), que é aquilo que pode ser efetivamente gerado pelas usinas em função da água disponível nos rios. Atualmente, a estimativa para a ENA do mês vigente é de 90% da média histórica (ou 50,580 mil MW médios), ante a previsão anterior de 72% (ou 40,041 mil MW médios).
Os reservatórios das usinas do Nordeste, por sua vez, seguem em situação delicada, sem sinais claros de recuperação. Ontem, o nível de água armazenado ficou em 29,3% da capacidade total para a região, que foi o mesmo patamar do dia 12 de janeiro. No mês, os reservatórios acumulam perda de 2,9%. No Sul, o nível dos reservatórios fechou em 49%, 0,8 ponto porcentual acima do verificado no último dia 12. A variação acumulada mensal mostra um saldo positivo de 12,5 pontos porcentuais.
Apesar de ser uma boa notícia, a recuperação dos reservatórios do Sul não significa o fim dos problemas do setor. Vale lembrar que a região representa apenas 7% da capacidade de armazenamento de água do País.
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